terça-feira, 13 de maio de 2014

TEXTOS _INDUSTRIALIZACAO_2 ANOS 2014



NOÇÕES FUNDAMENTAIS COMPLEMENTARES AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
TIPOS DE INDUSTRIAS



CLASSIFICAÇÃO DAS INDUSTRIAS SEGUNDO O BEM PRODUZIDO
  A atividade industrial consiste no processo de produção que visa transformar matérias-primas em mercadoria através do trabalho humano e, de forma cada vez mais comum, utilizando-se de máquinas. Essa atividade é classificada conforme seu foco de atuação, sendo ramificada em três grandes conjuntos: indústrias de bens de produção, indústrias de bens intermediários e indústrias de bens de consumo.
Indústrias de bens de produção: também chamadas de indústrias de base ou pesadas, são responsáveis pela transformação de matérias-primas brutas em matérias-primas processadas, sendo a base para outros ramos industriais. As indústrias de bens de produção são divididas em duas vertentes: as extrativas e as de bens de capital.
Indústrias extrativas – são as que extraem matéria-prima da natureza (vegetal, animal ou mineral) sem que ocorra alteração significativa nas suas propriedades elementares. Exemplos: indústria madeireira, produção mineral, extração de petróleo e carvão mineral.

Indústrias de equipamentos – são responsáveis pela transformação de bens naturais ou semimanufaturados para a estruturação das indústrias de bens intermediários e de bens de consumo. Exemplos: siderurgia, petroquímica, etc. 


Indústrias de bens intermediários: caracterizam-se pelo fornecimento de produtos beneficiados. Elas produzem máquinas e equipamentos que serão utilizados nos diversos segmentos das indústrias de bens de consumo. Exemplos: mecânica (máquinas industriais, tratores, motores automotivos, etc.); autopeças (rodas, pneus, etc..
Indústrias de bens de consumo: têm sua produção direcionada diretamente para o mercado consumidor, ou seja, para a população em geral. Também ocorre a divisão desse tipo de indústria conforme sua atuação no mercado, elas são ramificadas em indústrias de bens duráveis e de bens não duráveis.

Indústrias de bens duráveis – são as que fabricam mercadorias não perecíveis. São exemplos desse tipo de indústria: automobilística, móveis comerciais, material elétrico, eletroeletrônicos, etc.
Indústrias de bens não duráveis – produzem mercadorias de primeira necessidade e de consumo generalizado, ou seja, produtos perecíveis. Exemplos: indústria alimentícia, têxtil, de vestuário, remédios, cosméticos, etc.
CLASSIFICAÇÃO DA INDÚSTRIA QUANTO  A TECNOLOGIA EMPREGADA
INDÚSTRIAS DINÂMICAS: São aquelas da 3ª Revolução Industrial (Química, Informática, Espacial etc.)
INDÚSTRIAS TRADICIONAIS: Utilizam muita mão-de-obra e métodos ainda da  Primeira  e Segunda Revolução Industrial (Alimentos, têxteis etc).

TECNOLOGIAS DE PROCESSO (FORMAS DE PRODUZIR)
TAYLORISMO/FORDISMO
  No início do século XX duas formas de organização de produção industrial provocaram mudanças significativas no ambiente fabril: o taylorismo e o fordismo. Esses dois sistemas visavam à racionalização extrema da produção e, consequentemente, à maximização da produção e do lucro.
TAYLORISMO/FORDISMO
  Frederick Winslow Taylor (1856 – 1915), engenheiro mecânico, desenvolveu um conjunto de métodos para a produção industrial que ficou conhecido como taylorismo. De acordo com Taylor, o funcionário deveria apenas exercer sua função/tarefa em um menor tempo possível durante o processo produtivo, não havendo necessidade de conhecimento da forma como se chegava ao resultado final.

Sendo assim, o taylorismo aperfeiçoou o processo de divisão técnica do trabalho, sendo que o conhecimento do processo produtivo era de responsabilidade única do gerente, que também fiscalizava o tempo destinado a cada etapa da produção. Outra característica foi a padronização e a realização de atividades simples e repetitivas.   Henry Ford (1863 – 1947), por sua vez, desenvolveu o sistema de organização do trabalho industrial denominado fordismo. A principal característica do fordismo foi a introdução das linhas de montagem, na qual cada operário ficava em um determinado local realizando uma tarefa específica, enquanto o automóvel (produto fabricado) se deslocava pelo interior da fábrica em uma espécie de esteira. Com isso, as máquinas ditavam o ritmo do trabalho.
O funcionário da fábrica se especializava em apenas uma etapa do processo produtivo e repetia a mesma atividade durante toda a jornada de trabalho, fato que provocava uma alienação física e psicológica nos operários, que não tinham noção do processo produtivo do automóvel. Essa racionalização da produção proporcionou a popularização do automóvel de tal forma que os próprios operários puderam adquirir seus veículos. Tanto o taylorismo quanto o fordismo tinham como objetivos a ampliação da produção em um menor espaço de tempo e dos lucros dos detentores dos meios de produção através da exploração da força de trabalho dos operários. O sucesso desses dois modelos fez com que várias empresas adotassem as técnicas desenvolvidas por Taylor e Ford, sendo utilizadas até os dias atuais por algumas indústrias.

TECNOLOGIAS DE PROCESSO (FORMAS DE PRODUZIR)

TOYOTISMO (PRODUÇÃO FLEXIVEL)
É o modelo japonês de produção, criado pelo japonês Taiichi Ohno e implantado nas fábricas de automóveis Toyota, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Nessa época, o novo modelo era ideal para o cenário japonês, ou seja, um mercado menor, bem diferente dos mercados americano e europeu, que utilizavam os modelos de produção Fordista e Taylorismo.
  Na década de 70, em meio a uma crise de capital, o modelo Toyotista espalhou-se pelo mundo. A idéia principal era produzir somente o necessário, reduzindo os estoques (flexibilização da produção), produzindo em pequenos lotes, com a máxima qualidade, trocando a padronização pela diversificação e produtividade. As relações de trabalho também foram modificadas, pois agora o trabalhador deveria ser mais qualificado, participativo e polivalente, ou seja, deveria estar apto a trabalhar em mais de uma função.

  Os desperdícios detectados nas fábricas montadoras foram classificados em sete tipos: produção antes do tempo necessário, produção maior do que o necessário, movimento humano (por isso o trabalho passou a ser feito em grupos), espera, transporte, estoque e operações desnecessárias no processo de manufatura.

As principais características do modelo toyotista são:
- Flexibilização da produção – produzir apenas o necessário, reduzindo os estoques ao mínimo.
- Automatização – utilizando máquinas que desligavam automaticamente caso ocorresse qualquer problema, um funcionário poderia manusear várias máquinas ao mesmo tempo, diminuindo os gastos com pessoal.
- Just in time (na hora certa) – sem espaço para armazenar matéria-prima e mesmo a produção, criou-se um sistema para detectar a demanda e produzir os bens, que só são produzidos após a venda.
- Kanban (etiqueta ou cartão) – método para programar a produção, de modo que o just em time se efetive.
- Team work ( trabalho em equipe) – os trabalhadores passaram a trabalhar em grupos, orientados por uma líder. O objetivo é de ganhar tempo, ou eliminar os “tempos mortos”.

- Controle de qualidade total – todos os trabalhadores, em todas as etapas da produção são responsáveis pela qualidade do produto e a mercadoria só é liberada para o mercado após uma inspeção minuciosa de qualidade. A idéia de qualidade total também atinge diretamente os trabalhadores, que devem ser “qualificados” para serem contratados. Dessa lógica nasceram os certificados de qualidade, ou ISO.

NOÇÕES FUNDAMENTAIS COMPLEMENTARES AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
TIPOS DE INDUSTRIAS
-as indústrias leves (consumo) contam com maior número de opções, quanto à escolha do local para sua instalação.
- como dependem de infra-estrutura, as indústrias pesadas devem estar próximas a portos marítimos e ou materias-primas.
- A classificação anterior, de acordo com a natureza dos bens produzidos, é a mais utilizada. Mais existe outras formas de se classificar as indústrias. Vejamos:
Segundo a função:
 Indústrias germinativas: elas geram o aparecimento de outras indústrias, como a petroquimica.
 Indústrias de ponta: são as indústrias dinâmicas, que comandam a produção industrial. Ex. automobilística.
-Segundo a tecnologia:
Indústrias tradicionais: são empresas que ainda estão ligadas com a primeira revolução industrial. Geralmente são empresas familiares, e existem algumas dessas ainda no Brasil.

 Indústrias dinâmicas: usam muita tecnologia e capital, e pouca força de trabalho. Está ligada com o desenvolvimento mais recente da química e eletrônica. Operam em economia de escala. 
HISTORICO DA EVOLUÇÃO INDUSTRIAS EM RELAÇÃO AO FATORES DE LOCALIZAÇÃO
Durante a Primeira Revolução Industrial, ou seja, do final do século XVIII até meados
do século XIX, as jazidas de carvão mineral eram um dos fatores mais importantes para a  instalação de fábricas. Por isso, houve grande industrialização em torno das principais bacias  carboníferas britânicas (
Yorkshire, Lancashire, Midlands e Northumberland), alemãs (vale do  Ruhr, para citar os exemplos mais relevantes.

Com a Segunda Revolução Industrial, na Segunda metade  do século XIX, surgiram outras fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade, e o carvão foi perdendo importância na definição da localização das fábricas. O fato de essas duas novas fontes energéticas serem mais facilmente transportadas possibilitou o surgimento de outras zonas industriais. Além disso, houve maior dispersão na distribuição geográfica das fábricas. É interessante lembrar que o petróleo além de ser uma fonte de energia é matéria prima para vários tipos de indústrias. Evidentemente, a proximidade de várias outras matérias-primas, como minérios,  florestas, água, etc., também pesa na localização das indústrias. Muitas siderúrgicas, como as do Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), nasceram próximo a jazidas de minério de ferro. As indústrias madereiras e de papel e celulose são bastante desenvolvidas no Canadá, em função
da presença de uma grande floresta de coníferas. Outro
fator determinante para a localização das indústrias é a existência de uma rede de transportes que possibilite o escoamento das mercadorias produzidas e o recebimento das matérias-primas. É por isso que muitos centros industriais importantes surgiram próximo a portos marítimos ou fluviais ou ainda em entroncamentos rodoviários ou ferroviários. Outros fatores fundamentais são a disponibilidade de mão-de-obra

-          as indústrias leves (consumo) contam com maior número de opções, quanto à escolha do local para sua instalação.
-           como dependem de infra-estrutura, as indústrias pesadas devem estar próximas a portos marítimos e ou materias-primas.
-           A classificação anterior, de acordo com a natureza dos bens produzidos, é a mais utilizada. Mais existe outras formas de se classificar as indústrias. Vejamos:
Segundo a função:
 Indústrias germinativas: elas geram o aparecimento de outras indústrias, como a petroquimica.
 Indústrias de ponta: são as indústrias dinâmicas, que comandam a produção industrial. Ex. automobilística.
-          Segundo a tecnologia:
Indústrias tradicionais: são empresas que ainda estão ligadas com a primeira revolução industrial. Geralmente são empresas familiares, e existem algumas dessas ainda no Brasil.
 Indústrias dinâmicas: usam muita tecnologia e capital, e pouca força de trabalho. Está ligada com o desenvolvimento mais recente da química e eletrônica. Operam em economia de escala.
HISTORICO DA EVOLUÇÃO INDUSTRIAS EM RELAÇÃO AO FATORES DE LOCALIZAÇÃO
Durante a Primeira Revolução Industrial, ou seja, do final do século XVIII até meados
do século XIX, as jazidas de carvão mineral eram um dos fatores mais importantes para a  instalação de fábricas. Por isso, houve grande industrialização em torno das principais bacias  carboníferas britânicas (Yorkshire, Lancashire, Midlands e Northumberland), alemãs (vale do  Ruhr, para citar os exemplos mais relevantes.
Com a Segunda Revolução Industrial, na Segunda metade  do século XIX, surgiram outras fontes de energia, como o petróleo e a eletricidade, e o carvão foi perdendo importância na definição da localização das fábricas. O fato de essas duas novas fontes energéticas serem mais facilmente transportadas possibilitou o surgimento de outras zonas industriais. Além disso, houve maior dispersão na distribuição geográfica das fábricas. É interessante lembrar que o petróleo além de ser uma fonte de energia é matéria prima para vários tipos de indústrias. Evidentemente, a proximidade de várias outras matérias-primas, como minérios,  florestas, água, etc., também pesa na localização das indústrias. Muitas siderúrgicas, como as do Quadrilátero Ferrífero (Minas Gerais), nasceram próximo a jazidas de minério de ferro. As indústrias madereiras e de papel e celulose são bastante desenvolvidas no Canadá, em função
da presença de uma grande floresta de coníferas. Outro fator determinante para a localização das indústrias é a existência de uma rede de transportes que possibilite o escoamento das mercadorias produzidas e o recebimento das matérias-primas. É por isso que muitos centros industriais importantes surgiram próximo a portos marítimos ou fluviais ou ainda em entroncamentos rodoviários ou ferroviários. Outros fatores fundamentais são a disponibilidade de mão-de-obra e a de mercado consumidor. É por essas razões que, historicamente, o fenômeno industrial esteve intimamente ligado às concentrações urbanas, particularmente às grandes cidades, como Londres, Paris,
Nova Iorque, Tóquio, Milão, Moscou, Los Angeles, Colômbia, Chicago, Toronto, São Paulo,  Cidade do México, Seul, etc. Como várias dessas cidades são entroncamento de rodovias, ferrovias, hidrovias e aerovias e abrigam as sedes de muitos bancos e escritórios de empresas,  tornam-se ainda mais atraentes para a instalação de indústrias.
A tecnologia e as novas localizações industriais:
As localizações geográficas das indústrias geraram até alguns anos atrás as chamadas economias de aglomeração. Hoje após o ponto crítico deste fenômeno e com o desenvolvimento tecnológico muito mais acentuado, as indústrias estão fugindo para os interiores e com isso criando uma nova realidade: as DESECONOMIAS de aglomeração.
Isso acontece pelos seguintes fatores:
1.      Na região fabril os sindicatos triunfaram
2.      O preço das terras se elevou
3.      O custo dos impostos é mais alto
4.      O trânsito se torna cada dia pior 
Este processo de descentralização industrial em escala mundial acabou por beneficiar alguns países da periferia do capitalismo, provocando uma mudança da divisão internacional do trabalho com o surgimentos dos países emergentes.
Dessa forma na nova  revolução técno-científica, tem  como um dos setores de tecnologia de  ponta a   biotecnologia
Relativamente às características particulares que vêm sendo assumidas pela geografia da indústria no mundo contemporâneo(Terceira Revolução Industrial)  afirma-se:
- Dentre tais características destaca-se a informatização em grande escala, relacionada ao armazenamento e transmissão de informações e busca constante de novas fontes de energia.
- A produção de novos materiais, como a cerâmica técnica combinada ao fabrico de circuitos integrados e semicondutores, constitui-se uma destas características. Outras características que se pode observar é a articulação entre a pesquisa e a tecnologia, ampliando os campos de aplicação dos conhecimentos da moderna biotecnologia e da microeletrônica.
-          A segmentação da produção (Fabrica global) de bens e serviços em redes mundializadas, tendo como suporte os meios técnico-informacionais, constitui uma das principais características, selecionando paises ou regiões com  maiores vantagens  para se instalarem
-           O que se afirma quando falamos hipertrofia do setor terciário  Nos países desenvolvidos, em função do desenvolvimento econômico, aos poucos a população economicamente ativa foi se transferindo do setor primário para o secundário e, mais recentemente, do secundário para o terciário, que atualmente concentra a maior parte da população economicamente ativa desses países. Isto acontece porque, com a modernização da agricultura e a robotização/automação das indústrias, esses setores liberaram mão de obra. Por outro lado, o setor terciário, com atividades relacionadas com o comércio e a prestação de serviços, é composto de profissionais altamente qualificados. No caso dos países subdesenvolvidos, o processo foi bem diferente. Com a industrialização tardia e a modernização do campo, os trabalhadores perderam seu
trabalho no campo e os pequenos agricultores perderam suas terras, sendo obrigados a migrar para os centros urbanos, onde, sem qualificação, viram-se forçados a aceitar empregos no setor terciário, semiqualificados ou sem qualificação. Isto fez com que o setor terciário desses países crescesse muito, mas sem a qualificação profissional encontrada neste setor nos países desenvolvidos. Por isso, utiliza-se a expressão "hipertrofia" para caracterizá-los.
-  A partir da década de 1970, o modelo de desenvolvimento capitalista passa por grandes transformações. , onde destacam-se:
  competição internacional gera megafusões entre empresas.
  As relações com os países periféricos são espacialmente seletivas.
  As relações de trabalho são cada vez mais diversificadas e individualizadas.
  As empresas não  se caracterizam por uma maior rigidez de gerenciamento, ao contrário são mais flexiveis.
  O trabalho é consideravelmente enfraquecido na sua relação com o capital.
-           Ainda sobre o avanço  e  modelo industrial centrado nas indústrias petroquímicas e automobilísticas, que predominou durante quase todo o século XX, vem perdendo terreno para novos setores, como o da informática, da robótica, da biotecnologia e de outros, caracterizando a passagem da Segunda para a Terceira Revolução Industrial. Destacando-se alguns aspectos básicos dessa transição:
   A liderança norte-americana foi quebrada: Europa Ocidental e Japão disputa a hegemonia mundial em condições de igualdade com os Estados Unidos.
   O mundo está cada vez mais integrado com o avanço técnico-científico-informacional, mas crescem também as desigualdades socioeconômicas internacionais
  A mão-de-obra qualificada, com elevado nível de escolaridade, passa a ser mais importante do que os recursos naturais, a extensão do território ou o número de habitantes.
  O surgimento de progressivas mudanças nos métodos de produção e de trabalho, no consumo e nas relações entre as empresas e os consumidores torna as atividades mais criativas, nesse sentido o que não contribui para esse  avanço é o fato de que a formação profissional em cursos técnicos de nível médio continua a ser essencial para os novos profissionais, tendo em vista o avanço e a maior utilização da ciência e da tecnologia.
DIFERENÇAS ENTRE OS PAISES NO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO
- Um fato que não é veridico é que nos países do Terceiro Mundo, a industrialização começou com a implantação de indústrias de base e só receberam as indústrias de bens de consumo quando aquelas já estavam muito bem equipadas, na verdade esses paises já ingressaram na Segunda Revolução Industrial e principalmente com as industrias de bens de consumo ( em 1919, no Brasil  as industrias de velas, tecidos, bebidas, fumo eram responsaveis por 705 da produção industrial)
-  Os países que fizeram sua revolução industrial no século XIX normalmente apresentaram um desenvolvimento equilibrado entre as indústrias de base e as de consumo.
- Os países, hoje subdesenvolvidos e industrializados, fizeram sua revolução industrial na fase do capitalismo monopolista, quando os países capitalistas se expandiram em busca de investimento de capitais.
- As indústrias dos países centrais representaram um constante acúmulo de capitais e de conhecimentos tecnológicos.
-          As indústrias dos países periféricos são, em grande parte, resultado da expansão da economia dos países centrais.
-          Países Industrializados Subdesenvolvidos
-           As indústrias se concentravam em países como Japão, Estados Unidos, Canadá e principalmente, nas nações europeias, em especial Reino Unido, Alemanha, Itália, Bélgica e França. Mas, a partir de 1950, o processo de industrialização ocorreu em diversos países do mundo. Esses países são conhecidos por diferente classificação: Países Subdesenvolvidos, Novos Países Industrializados ou Economias Emergentes. Esses países subdesenvolvidos são dependentes de tecnologia dos Países Desenvolvidos.
-           CARACTERÍSTICAS DE PAÍSES DESENVOLVIDO E SUBDESENVOLVIDOS
-           Algumas das características dos Países Desenvolvidos são: Apresentam estrutura industrial completa, produzem todos os tipos de bens; Desenvolvimento científico e tecnológico elevado, Modernos e eficientes meios de transporte e comunicação; Pequeno número de analfabetos; Boas condições de alimentação, habitação e saneamento básico.  A sociedades dos países desenvolvidos são altamente consumista devido ao poder aquisitivo elevado da sociedade e a grande quantidade de produtos com tecnologia avançada, que são lançados a cada ano no mercado. Se todas as nações do mundo tivessem esse mesmo hábito de consumo desnecessário o mundo entraria em colapso, pois, não haveria matéria-prima suficiente para abastecer todos os mercados. Graças ao engajamento consciente de todos os cidadãos na formação do Estado Democrático os governos passaram a cobrar mais impostos das classes sociais mais favorecidas em prol da sociedade. Esses impostos cobrados são direcionados à construção de escolas, habitações, estradas, hospitais, programas de saúde, aposentadorias mais justas, etc.
-          Algumas das características dos Países Subdesenvolvidos são: Dependência econômica, política e cultural em relação às nações desenvolvidas; Deficiência tecnológica e baixo nível de conhecimento científico; Baixa produtividade na agricultura que geralmente emprega numerosa mão-de-obra; Cidades com crescimento muito rápido e cercado por bairros pobres e miseráveis; Baixo nível de vida da maioria da população; Crescimento populacional elevado; Normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem grandes dívidas com bancos internacionais; Geralmente, os países subdesenvolvidos exportam para as nações ricas produtos primários (não industrializados),tais como café, cacau, soja, algodão, manganês etc.  Brasil, México e Argentina são países subdesenvolvidos, mas fortemente industrializados. Na verdade a industrialização existente nesses países é sustentada por países desenvolvidos, que os utilizam para expandir seus parques industriais e garantir lucros vultosos




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